29.12.05

sem título

Frio
o ar que consome os sentimentos que se distanciam
De púrpura se rosou o coração que outrora murchou
Invade o meu ser o amargo sabor de quem perdeu o misterioso riso de acalmia
Infrutífero momento
Lanço de novo as redes ao mar
Procuro não naufragar

Mar imenso me abraça
me acolhe
me beija
me chama
oiço vozes a suplicar
que não pare de amar...

Amo então tudo o que vejo em redor...

Imenso e profundo mar que me acolheste
sem perguntar
o meu nome!

Sou eu que te chamo
que preciso de te absorver
como um traço novo que
reclama o meu ser!

(vero * 29-12-2005 na sala de espera do médico)