*caminhos*
Caminhos não linearesencruzilhadas da vidavoltas e mais voltasmapeando a estrada contínuacortando por trilhos perdidoscaminhos não achadosvencidos!Colho aqui e acoláuma maçaum maracujásigo os sabores e cheirosprocuro e não achoDe tanto procurar já deimil e uma voltas à vidaEstou tonta!Vero*
sem título
Frioo ar que consome os sentimentos que se distanciamDe púrpura se rosou o coração que outrora murchouInvade o meu ser o amargo sabor de quem perdeu o misterioso riso de acalmiaInfrutífero momentoLanço de novo as redes ao marProcuro não naufragarMar imenso me abraçame acolheme beijame chamaoiço vozes a suplicarque não pare de amar...Amo então tudo o que vejo em redor...Imenso e profundo mar que me acolhestesem perguntaro meu nome!Sou eu que te chamo que preciso de te absorvercomo um traço novo quereclama o meu ser!(vero * 29-12-2005 na sala de espera do médico)
*jogo das palavras*
Sublimepassagem pelo estado racionalIncontornávelnostalgia do momentoMágicasas horas, os minutos...Palavras ao vento, que descrevem ou tentam a inquestionávelQuímicaatracção dos corposDiscretosabor dos beijos que se descobremLoucuraplatónica de paragem cerebralSentiro som da música no toque suave dos sentidosDespertosem harmonia de notas musicais que compõem a canção da Vidaliberdade de espíritofrases soltassem sentido ou com eleMelodicamentete tocoe te sintonem que por momentos...Vero* 26-12-2005
you're beautiful
quando por entre sorrisos e risadasmeios perdidosno nadaali andamos nósdesconhecidos...procurando uma palavra pra preenhero silencio absorventede uma noite mágicade estrelas num céu claropor entre uhm e humla sai uma risadadescontextualizadado reflexo inusitadoda timidez atrapalhadamais uma música se segue e o relógio que não pára..a minha vontade não é nenhumade regressar a casa...apetece-menos teus braços me aconchegara tua bocasaboreare os teus carinhospartilhar...sou assim como vessem nada para esconder...
a realidade...
construimos o nosso mundoquantas vezes tão distante da realidadefazemo-nos acreditar que ele existee não passa de pura abstracçãoconstrução da nossa vontadedo desejo íntimo de ser...só me posso estar a passarnão sei o que dizer...o que pensar...so sei que isto assim não pode ser...criei a minha ilusão e dela não consigo sair...saltar das nuvens de bola e sabãoe poisar na calçada dura e rija bati com as asas leves e fluidasno chão da vida.eu não existo, reinvento-me a cada instante!!!vero*